quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pense fora da caixinha


           
         Estude muito, mas não necessariamente pelas vias convencionais; Trabalhe muito, mas não necessariamente em um emprego considerado padrão; Sonhe muito, mas de preferência acordado; Ame muito, mas de preferência leal a uma única pessoa; Viaje muito, mas não necessariamente usando drogas ou bêbado; Divirta-se muito, mas de preferência em seu projeto; Se encontrou a pessoa bem cedo, por que ter medo? Case! Se precisar virar a noite trabalhando, produza na madruga! Deu errado? Vai de novo. Deu certo? Vai de novo. Se a moda é o egoísmo, então divida, compartilhe, ajude... Se ser esperto e descolado é levar a vida de balada em balada sem construir nada, então seja otário! Se tá todo mundo indo numa direção, então é justamente pra lá que vc jamais deve ir... Caso vc deseje ter os mesmos RESULTADOS na vida que a maioria das pessoas têm, basta fazer como todo mundo faz e por favor, ignore tudo que eu escrevi acima. Todas as vezes que pensamentos fora da caixinha são colocados pra fora, eles costumam chocar, pois pensar fora da caixinha estatisticamente não é pra muitos. É um estilo de vida para uma minoria que deseja muito mais do que simplesmente levar a vida de forma convencional e com resultados medianos. É pra quem quer fazer diferente pra fazer diferença no mundo. Vale a pena refletir... #PenseForadaCaixinha

Geração de Valor, via facebook, http://www.facebook.com/CanalGeracaodeValor

domingo, 13 de novembro de 2011

Naquele dia


Queria ter você aqui comigo novamente como naquele dia em que o sol não brilhou mais do que o normal ou o tempo não parou nem andou mais rápido. Queria ter você aqui comigo novamente como naquele dia em que o sol não brilhou mais do que o normal ou o tempo não parou nem andou mais rápido, mas vi as flores sorrirem e acenarem para mim. Queria ter você aqui comigo como naquele dia, não por que o sol não brilhou mais do que o normal ou o tempo não parou nem andou mais rápido ou por que vi as flores sorrirem e acenarem para mim, mas sim por que queria ter seus lábios juntos aos meus, nos enrolares das nossas línguas, nas batidas aceleradas do coração, no entrelaçar dos dedos em meios aos seus cabelos, no seu olhar profundo e penetrante que me tirara toda a ação ou sombra de pensamentos. Quem sabe um dia, talvez, ficaremos juntos, para sempre, forever, para siempre, aí nesse dia sim, o sol brilhará mais do que o normal e o tempo vai parar ou andar mais rápido, e as flores não só irão acenar e sorrir como também irão cantar melodias que farão as estrelas virem até nós... 

Anderson B. C.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O amor acaba


Paulo Mendes Campos

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Voltarás um dia?

Ainda estou a te esperar meu amor, será que algum dia ficaremos juntos? Saiba que se assim for, eu, em meio aos prantos dar-te-ei a alegria e o amor que, de ordem, sempre mereceu.
Em minha vida o sol brilhou um dia, mas agora não mais. Agora o que me resta é chuva e tristeza, é nisso que eu vivo, nebulosos e cinzentos eu vivo.
Sabe o que eu faria para ter-te novamente, como a anos, em meus braços? Destruiria tudo o que fosse preciso, faria tudo o que de errado se faz, mas ao invés disso, nada, é o que farei. Nada. Sei que não te terei em minha boca.
Lembro dos dias em que acordava, abria a janela e via o sol no verão, sentia o perfume das flores na primavera, isso me alegrava e me dava ânimo, pois sabia que você era minha. Até mesmo, nos mais nebulosos e cinzas dias de inverno alegravam-me, pois sabia que tu era quem me tinha e isso me deixava bobo.
Hoje o que me resta é a poesia, a única companheira que não reclama em minha presença e certamente a única que não me abandonará. Te espero, do sempre, sempre teu.
                                                                           
                                                                                                     Anderson B. C.