terça-feira, 6 de setembro de 2011

Voltarás um dia?

Ainda estou a te esperar meu amor, será que algum dia ficaremos juntos? Saiba que se assim for, eu, em meio aos prantos dar-te-ei a alegria e o amor que, de ordem, sempre mereceu.
Em minha vida o sol brilhou um dia, mas agora não mais. Agora o que me resta é chuva e tristeza, é nisso que eu vivo, nebulosos e cinzentos eu vivo.
Sabe o que eu faria para ter-te novamente, como a anos, em meus braços? Destruiria tudo o que fosse preciso, faria tudo o que de errado se faz, mas ao invés disso, nada, é o que farei. Nada. Sei que não te terei em minha boca.
Lembro dos dias em que acordava, abria a janela e via o sol no verão, sentia o perfume das flores na primavera, isso me alegrava e me dava ânimo, pois sabia que você era minha. Até mesmo, nos mais nebulosos e cinzas dias de inverno alegravam-me, pois sabia que tu era quem me tinha e isso me deixava bobo.
Hoje o que me resta é a poesia, a única companheira que não reclama em minha presença e certamente a única que não me abandonará. Te espero, do sempre, sempre teu.
                                                                           
                                                                                                     Anderson B. C.

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